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HitdaBreakz

3/28/2006

Samplar : duas perspectivas


O acto de samplar algo pode ser visto como algo de criativo. É tornar nossa a música dos outros, conferindo-lhe a nossa visão, a nossa personalidade. É poder ter no nosso quarto bandas impossíveis como o Herbie Hancock a tocar com o Sly Stone e ter o Ziggy Modeliste nas peles e o Richard McGuire (baixista dos Liquid Liquid) no baixo e tu és o maestro a fazer aquilo funcionar. E é criar, é fazer algo de novo. Mas há quem pense que mais não é do que roubo, do que um exercício preguiçoso de quem não quer perder tempo a aprender a tocar a sério. E não é criar, é apenas e só pegar nas ideias dos outros e fazê-las nossas.

Concordo, claro, com a primeira opinião. Mas não deixa de ser um bom exercício ler o que quem não concorda comigo tem para dizer. É por isso que vos chamo a atenção para este artigo (formato pdf, 1MB) que surgiu no fórum da djhistory.com onde Jason Forrest, dono de um objecto de arte samplada bem belo chamado "The unrelenting songs of the 1979 post disco crash" (e um brincalhão de primeira - agora anda a editar 12 polegadas numa série a que ele chama os White Cocks...) e o mundialmente conhecido Mr. Dani Siciliano, Matthew Herbert, se degladiam sobre os prós e os contras do sampling. Leitura mais do que recomendada.