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HitdaBreakz

3/17/2006

Diggin' Premier!


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Só os mais distraídos não perceberam que o enorme DJ Premier esteve entre nós no Mercado. Foi-me dada a oportunidade de o entrevistar (resultado no Blitz dentro de algum tempo) e claro que não podia deixar de ter colocado um par de perguntas especificamente para a comunidade Hit da Breakz. Deu igualmente para ver D-Mars a oferecer um disco de Amália Rodrigues a Premier e para lhe entregar uma série de CDs de material da Loop. A entrevista principal já ia longa, pelo que não me demorei demasiado com questões sobre discos. Ainda assim, foi possível saber algumas coisas interessantes. Ora leiam!
Quantos discos tens?
Sinceramente não sei. Não os consigo contar. Posso dizer-te que são muitos. E quando digo “muitos” eu quero dizer mesmo muitos, percebes? Tenho milhares… e milhares… e milhares.
Tens os discos todos num só lugar?
Tenho muitos em casa, tenho mais ainda no estúdio e depois tenho quatro pequenos armazéns onde guardo mais discos.
E continuas a sair para procurar discos?
Claro que sim. Ainda agora fui comprar discos Comprei uns James Brown, “Do It Again” e o “Papa Don’t Take no Mess” por causa dos “bonus beats”.
Em doze polegadas, portanto?
Exacto. Tenho os singles de 45 rotações, mas os maxis de doze polegadas são mais práticos para tocar.
Tens cidades favoritas para comprar discos?
Gosto muito de Londres. Gosto de Los Angeles, por causa da Amoeba Records que é um dos melhores sítios do mundo. Nunca vi uma loja que se comparasse à Amoeba. Gosto do Japão, mas os discos são muito caros lá. Eu até consigo suportar aqueles preços, mas sei que encontro as mesmas coisas mais baratas noutro lado. Um milhão de dólares por um disco? Obrigado, mas não obrigado. Na Suíça também há umas boas lojas e na Austrália.
Não és homem para pagar muito por um disco, pelo que estou a perceber.
Não… quer dizer, dou 100 dólares na boa por um disco, se tiver que ser. Se eu quiser mesmo o disco porque fica bem na minha colecção ou porque sei que o vou usar num sample ou para tocar em festas, pago na boa. Até porque sei que vou ganhar mais do que esse dinheiro quando usar o disco. Mas tenho idade suficiente para saber que todos os discos, mais tarde ou mais cedo, acabam por nos cair no colo. E tenho discos suficientes para não me importar de esperar que isso aconteça.
Os discos que guardas em casa têm alguma coisa em comum? São os discos de que mais gostas, são mais de um estilo do que outro?
Não importa. São discos que me dizem muito. Pode ser um disco do Busta Rhymes ou um velho single dos Honey Drippers ou um álbum de Sly Stone. Ou os discos de Prince, esses estão todos em minha casa, tal como as cenas clássicas do Michael Jackson.