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Wax Poetics # 15

Já está disponível o novo número da Waxpoetics, o décimo quinto na sua história de quatro anos. Na capa estão os enormes Mizell Brothers que merecem uma generosa cobertura de 25 páginas recheadas, como sempre, de informação e imagens que ajudam a compreender a eterna aura de coolness associada a estes génios. Há mais, como é óbvio: há Bobbi Humphrey, Skull Snaps, Jackie Jackson, um artigo sobre a Jazz Avant-Garde e o fantástico DJ Cash Money. E depois há aquelas toneladas de informação que tão preciosas se têm revelado para abrir pistas e ilustrar possíveis caminhos para quem anda regularmente no terreno, a sujar os dedos.
A Wax Poetics tem grandes planos: ao que parece ainda este ano surgirá no mercado um livro/antologia que reunirá alguns dos documentos mais importantes da Wax Poetics. O que são, obviamente, boas notícias. Boas notícias também podem ler-se no facto desta revista estar agora a entrar no seu quinto ano de existência. Ao contrário de experiências anteriores com revistas como a Big Daddy, a Wax Poetics soube resistir às adversidades e encontrar o seu nicho. O que significa que há por aí muita gente interessada em compreender o passado. Obviamente, querer compreender o passado é diferente de só se interessar pelo passado. Para essas pessoas existem revistas como a Record Collector. É que a música que alimenta grande parte das páginas da Wax Poetics pode vir do passado, mas a perspectiva que esta revista usa para a abordar é definitivamente do presente. É portanto, mais um número a não perder. E dêm uma saltada ao site da Wax Poetics que está de cara lavada e cheio de novidades.