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HitdaBreakz

6/18/2005

CONSIDERAÇÕES SOLTAS




Já passaram uns dias bem largos desde que aqui deixei o meu último post. E, se bem que o que se segue não é bem um post, não queria deixar passar mais um dia sem dar novidades.

A verdade é que tem havido muito trabalho. A Loop, claro, sempre a tomar a dianteira das minhas operações pessoais: não só há um novo álbum a chegar ao mercado - o The remixes de Camarão - como temos tanto para preparar para os tempos mais próximos, incluindo a estreia a solo de Sagas, o concerto de Sharon Jones, o álbum dos Vicious 5 (que está terminado!), o álbum de Ladybird, compilações... enfim, há muito trabalho para fazer na Loop. Bem mais do que aquele que já está feito. Mas nem só de Loop vive este homem! As aulas na Etic também me ocuparam muito tempo e a reta final dos cursos de Jornalismo e Crítica Musical e Produção e Marketing Discográfico exigiram-me bastante tempo. Tanto que quase não sobrou tempo para ouvir música na última semana. Felizmente, tenho agora no leitor de Cd's o mais recente trabalho de Guru. Para limpar os ouvidos e preparar a chegada de domingo!

A Spinemagazine esta semana insinuou que os Gang Starr poderiam ter chegado ao fim. O facto de terem retirado a notícia em que faziam essa insinuação poderá significar (dedos cruzados, por favor) que essa novidade que eu não desejaria ficar a saber não tem fundamento. Espero bem que não...

Entretanto, está a chegar ao mercado a edição especial de Endtroducing de DJ Shadow. Espero ter a oportunidade de escrever mais longamente sobre este disco. Mudou a minha vida e a minha visão da música, assim como a de tantas outras pessoas. É um disco demasiado grande para passar despercebido. E, quase dez anos depois, continua a fazer todo o sentido do mundo.

Esta foi igualmente a semana em que se soube das convulsões do Blitz. Por aqui resta-me dizer o que já disse noutro local - desejar a melhor sorte do mundo ao Pedro Gonçalves, que abandona a direcção para seguir outras aventuras, e esperar que o jornal possa sobreviver a este período e impôr-se uma vez mais. Não é bom ver jornais a fechar. Ou rádios. Ou editoras. Ou clubes. Ou qualquer coisa que contribua de alguma forma para o avanço da boa música que se vai fazendo em Portugal. E já é muita. Tanta que duvido que consiga ser travada. Mesmo por aqueles que só pensam em números e que em vez de música equacionam produtos e a sua viabilidade. Há que resistir!

Finalmente, o nosso desporto favorito: o diggin'... Não tem havido grande tempo para entrar em lojas de discos, mas também creio que eu e o Dub estamos prestes a trazer para casa um lote que valerá por muitas e muitas dezenas de visitas a caves poeirentas carregadas de vinil. E por isso mesmo, não me posso queixar em demasia. E para já é tudo: há por ali uma montanha de discos à espera que escreva para eles para o próximo número da Op. E o trabalho chama!

E mesmo para terminar, aos interessados, deixo um link para que possam acompanhar alguma navegação na net com música. Mais concretamente com breaks, com skills, com muitas guitarras - porque o funk, temo-lo dito com alguma insistência, está em todo o lado. Até nos Black Sabbath ou Fleetwood Mac. Está aqui a prova!